Registo
Foto Uma corrida para salvar os cães vadios de Sochi

Foram mortos imensos cães para que as ruas de Sochi podessem estar "limpas" para os jogos Olímpicos de Inverno, que este ano se realizam na Rússia, e que começam amanhã. Um bilionário russo está a tentar salvar os restantes cães que ainda estão vivos.

No inicio de 2013, a posição do governo em relação aos cães de Sochi tornou-se notícia quando este anunciou que iriam contratar uma empresa para exterminar os cães vadios da cidade, dando a justificação de que estes seriam selvagens e perigosos. Até agora, já centenas de cães foram mortos e a imagem de bons afitriões que foi criada pelo Presidente Vladimir Putin tem vindo a ser apagada por estes e acontecimentos.

“Disseram-nos que: ‘Ou retiram todos os cães ou vamos matá-los a todos!’ ”, afirma ao The New York Times Olga Melnikova, a coordenadora da uma associação de caridade Volneo Delo (traduzindo: Boa Vontade).

Os esforços para retirar os animais da rua e juntar as associações para os colocar em canis começou em Outubro. Tatiana Leshchenko, uma defensora dos animais relata que cerca de 300 cães foram mortos por mês até agora, a um custo de 25$ a 35$.

Perante estes problemas o bilionário Oleg V. Deripaska prontificou-se a ajudar as associações e criou um abrigo num terreno dado pelo governo. O abrigo, apelidado de PovoDog custou cerca de 15,000 $ e Oleg doou também 50,000 $ para o canil ser mantido durante um ano. (Oleg tem uma grande fortuna ligada à industria do alumínio e foi responsável pela construção da estrada principal de Sochi, pelo porto, aeroporto e também pela Vila Olímpica).

O canil, localizado nos arredores da cidade, é mantido por voluntários e já lá vivem 80 cães, incluindo 12 cachorros.

O PovoDog não resolveu o problema por completo. Há ainda alguns cães a vaguearem pelas ruas de Sochi. No entanto, muitos residentes já reconhecem a importância de exisitr o PovoDog. 

Fonte: nytimes