Recentemente o grupo da Fundação Mais deu a conhecer a sua marca de ração Laika, que pretende entregar todos os lucros da venda dos seus produtos a associações de ajuda animal.

A Fundação Mais surgiu em Abril de 2013 e tem como objectivo criar e potenciar negócios sociais. Para esta fundação privada, os negócios sociais têm que ter dois requisitos base: ter impacto positivo na sociedade e gerar receitas de modo a serem sustentáveis ao longo do tempo. Assim, o projecto Laika não pretende viver à base de donativos ou subsídios; pelo contrário tem que ter capacidade de gerar receitas. Foi neste sentido que se projectou a marca de produtos alimentares caninos “Laika”, em homenagem à cadela que foi enviada para o espaço ao serviço da humanidade.

O director executivo da fundação, Filipe Portela, descreve a ração Laika como sendo uma ração premium a um preço de alguma forma acessível . “Não estamos nas rações de baixa qualidade a lutar pelo preço, mas também não estamos a competir com as rações de alta qualidade que investem milhões de euros em marketing”.

A data de início para a comercialização da ração Laika está prevista para o final de Setembro, mas já é possível obter amostras quer nos escritórios da Fundação quer em eventos promocionais. As sacas serão vendidas no website da Laika ou nas lojas dos seus parceiros. Filipe avança ainda que a ração de manutenção estará disponível ao público em sacas de 20 Kg e o preço de cada deverá ser de 38,99 Eur, sendo que cerca de 10 Eur irão directamente para as associações.

O cliente ao comprar a ração escolhe qual das associações parceiras da Laika pretende apoiar ou poderá entregar o seu donativo ao fundo geral, que será dividido pelas respectivas associações. Cada associação pode usar o dinheiro como lhe for mais conveniente, mas existirá um follow-up para saber como o dinheiro está a ser usado.

O gestor de marketing, André Calado, refere que o projecto Laika já conta com mais de 30 associações parceiras e que todas as que pretendam ser abrangidas por este projecto apenas terão de entrar em contacto com a Fundação Mais.