Registo
Foto Criação de 20 parques caninos em Lisboa

Face ao crescimento do número de animais de estimação, associado a uma nova consciência social e mesmo politica, a Câmara Municipal de Lisboa pretende criar, a curto prazo, uma rede municipal de zonas de recreio e actividades caninas em toda a cidade de Lisboa, com a implantação de várias tipologias de espaços que estão necessariamente associados às suas dimensões e à malha urbana em que se inserem, apresentando áreas desde os 250m² até os 3.000m². Deste modo, a CML está a desenvolver em conjunto com a Rio Plano, a implementação de vinte Parques Caninos espalhados por várias zonas da cidade de Lisboa, prevendo-se o início das obras em 2017. Como experiência piloto e no âmbito do Projeto de Requalificação do Jardim do Campo Grande – Zona Norte, a Rio Plano desenvolveu e implementou em obra um parque canino de média dimensão, que tem sido tomado como referência para a cidade e sobretudo para o desenvolvimento dos restantes parques a cargo do atelier, tendo inclusive desenvolvido os vários equipamentos utilizados no referido parque e nos restantes projetos em fase final de elaboração.

 

1 - Estrela | 2 - Francesinhas | 3 - Assembleia | 4 - Alameda | 5 - Belém | 6 - Liláses | 7 - Graça | 8 - Santa Clara | 9 - Berlim | 10 - Granja | 11 - Parque Oeste | 12 - Madre de Deus | 13 - Parque das Nações 1 | 14 - Monsanto | 15 - Campo Grande | 16 - Conchas | 17 - Vale Silêncio | 18 - Parque das Nações 2 | 19 - Alvalade | 20 - Bela Vista

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A organização dos espaços associados às várias tipologias reveste-se de grande importância, conferindo aos mesmos a taxa de utilização que é pretendida e a sua perenidade em questões de manutenção. Desta forma é importante que cada parque canino compreenda uma série de regras, zonas de recreio e uma correta distribuição de equipamentos, de forma a garantir o bem-estar de animais e pessoas, bem como a sua interacção. Como objectivos principais da intervenção podemos enunciar os seguintes:

  • Criação de um desenho de linhas simples, que ampliem os diferentes espaços e usos e, simultaneamente, tornem o espaço funcional; 
  • Criação de um circuito especifico com equipamentos que permitam uma constante agilidade e movimento, tendo em conta a localização do mobiliário urbano, bebedouro e ponto de água para engate de mangueira para lavagens; 
  • Criação de uma vedação transparente mas não transponível por animais tendo ainda em conta a normativa dos espaçamentos de guardas e vedações, devido sobretudo às crianças. Esta vedação apresenta uma imagem que se enquadra no desenho do parque e na envolvente urbana ou espaços verdes existentes; 
  • Capacidade de carga ajustada aos diferentes usos previstos, nomeadamente através da utilização de revestimentos e pavimentos laváveis e drenantes, sendo capazes de absorver o impacto dos animais, bem como constituir um elemento natural e de fácil manutenção para limpeza e lavagem dos dejetos.

Fonte: Rio Plano