Registo
Foto Agentes abatidos em serviço no Pinhal Novo

No passado sábado, um indivíduo de nacionalidade moldava nacionalidade moldava barricou-se no restaurante “O Refúgio”, em Pinhal Novo. Pelas 22 horas, o homem entrou no restaurante para aí consumir e depois exibir uma arma, visivelmente transtornado. Alguns clientes presentes conseguiram ainda pedir auxílio, telefonando para o 112.

Pouco tempo depois, a primeira patrulha da GNR chegou ao local. Na tentativa de normalizar a situação, o agente Bruno Chainho, de 27 anos entrou no local, mas foi de imediato baleado no peito.

A equipa de negociadores fez de tudo mas não conseguiu convencer o barricado nem a render-se nem a permitir o auxílio ao militar baleado. "O individuo recusava-se a negociar", explicou o tenente-coronel Jorge Goulão.

Ainda de acordo com a SIC Notícias, a GNR chegou a levar ao local um antigo colega do barricado, que com ele trabalhou na construção civil, para o tentar convencer, comunicando por megafone, a render-se ou a permitir pelo menos o auxílio ao militar baleado, mas sem sucesso. O cidadão moldavo terá chegado a dizer que preferia morrer a sair.

Depois de falhadas todas as negociações, por volta das cinco da manhã, a GNR fez dois rebentamentos junto à entrada do restaurante como manobra de diversão ao mesmo tempo que entravam pela janela dois agentes caninos da brigada Cinotécnica. A resposta do barricado foi imediata: um cão morreu e o outro ficado ferido. Quase ao mesmo tempo, a equipa táctica entrou no restaurante e também foi recebida com tiros.

Depois de uma longa troca de tiros o cidadão moldavo acabaria morto, após sete horas de impasse. O agente Bruno Chainho foi encontrado já sem vida no local. As causas que levaram o cidadão moldavo a barricar-se ainda são conhecidas. 

 

Fonte: SIC Notícias